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Olá, leitor!
Quando decidimos por nos dedicar a aprender um novo idioma, temos várias opções. Alguns optam por fazer um intercâmbio em um país de sua preferência. Outros preferem criar um ambiente de imersão no próprio país onde estão. Assim não se preocupam com os problemas e custos de viagem. Outros ainda preferem o caminho mais tradicional: um curso ou escola de idiomas.
Entretanto, como ocorre em qualquer área, podemos nos deparar com maus profissionais ou escolas que não entregam os resultados prometidos. Por isso, é sempre necessário ter cautela e ficar atento a alguns pontos na hora de se decidir onde estudar inglês.
Pensando nisso, separamos uma lista abaixo com dez cuidados que você deve tomar, quando for escolher onde estudar inglês. Confiram!
Índice deste artigo
- 1 – Fique atento aos valores na hora de estudar inglês
- 2 – Verifique o número de alunos por turma/curso
- 3 – Preste atenção ao níveis de ensino de cada escola
- 4 – Conheça o passado da escola onde quer estudar inglês
- 5 – Não assine contratos longos ao escolher um curso
- 6 – Não ceda à pressão de promotores de escolas de idiomas
- 7 – Atente-se à qualidade dos professores de onde vai estudar inglês
- 8 – Fique atento às taxas extras e adicionais de alguns cursos
- 9 – Alinhe os objetivos escola com os seus
- 10 – Assista a uma aula demonstrativa antes de escolher
1 – Fique atento aos valores na hora de estudar inglês
Manter as mensalidade de um cursinho de inglês, a depender da escola, não é algo barato. Existe, antes de tudo, os seus próprios custos básicos de vida: aluguel, luz, água, internet, dentre outros. Dessa forma, escolar muito caras devem ser deixadas de lado, mesmo que pareçam ser excelentes, pois, nos dias de hoje, existem diversas escolas boas e acessíveis.
Além disso, se você quer professores dedicados, a escola precisa pagar um salário de acordo com o nível de experiência e dedicação exigido na hora da contratação. Sendo assim, escolas que cobram muito pouco e prometem milagres também não são uma boa opção.
Muito importante, também, é o material didático. Atualmente, existem diversas editoras (muito boas, por sinal) dedicadas, exclusivamente, a elaborar material didático para o ensino de inglês. Sendo este um material de qualidade, ele terá um preço de um material de qualidade.
Mesmo que a escola elabore o próprio material, existem os custos de pesquisa, revisão, impressão, distribuição. Sendo assim, analisar o material didático também é fundamental, tanto para avaliar a qualidade de ensino do lugar onde vai estudar inglês, quanto para avaliar o valor cobrado.
Esses e outros custos têm impacto direto na mensalidade do curso oferecido. Logo, é muito difícil que um curso de qualidade seja oferecido pelo preço mais baixo do mercado. Se você está procurando um lugar onde estudar inglês que dê resultados, deve considerar desembolsar um pouco mais, porém, também fuja das opções que querem arrancar muito dinheiro.
Nesses casos, a melhor opção é escolher um lugar para estudar inglês onde o custo e a qualidade seja médio e, sem dúvidas, acessível ao seu bolso!
2 – Verifique o número de alunos por turma/curso
Independentemente de onde você decida por estudar inglês, é quase certeza, que você não optará por um curso intensivo. Família, estudos, trabalho… Temos diversas obrigações que não nos permitem um contato tão intenso quanto gostaríamos com o idioma de língua inglesa.
Logo, nos vemos forçados a frequentar os cursos numa frequência de um ou dois dias por semana. Se considerarmos que as aulas duram, em média, duas horas, elas serão, no máximo, quatro horas semanais em contato com o inglês.
Logicamente, o aluno terá outros tipos de contatos ao longo da semana, seja estudando ou simplesmente consumindo materiais no idioma de língua inglesa. Pois, como já dissemos, essa língua está inserida culturalmente em nosso dia a dia.
Contudo, o período que este tem para praticar a conversação e tirar dúvidas com o professor, na maioria das vezes, não excede esse breve período de quatro horas. Então, esse período precisa ser aproveitado o máximo possível.
Dito isso, um aspecto importante que devemos levar em conta quando procuramos onde estudar inglês, é a lotação da sala. Quanto mais alunos numa sala, menor vai ser o tempo que cada aluno poderá conversar, praticar e tirar suas dúvidas com o professor. Prefira salas com poucos alunos.
3 – Preste atenção ao níveis de ensino de cada escola
Existem, hoje em dia, diversos cursos, nas mais diversas formas, para as mais diversas necessidades. Para escolher um bom lugar onde estudar inglês, devemos, antes de mais nada, saber onde vamos usar esse inglês.
Um profissional que deseja ter um nível de fluência básico, para ascender na carreira e habilitar-se a estudar de forma autônoma após o curso, pode, por exemplo, optar por um curso mais rápido.
Esses cursos têm metodologias próprias para ensinar ao aluno o básico para ele sustentar uma conversa com um nativo ou redigir um e-mail para uma filial em outro país, por exemplo.
Esse já não é o caso do aluno que deseja um nível mais aprofundado de fluência. Nesse caso, ele precisa estar ciente de que precisa aprender estruturas mais complexas da língua inglesa e, consequentemente, percorrer um caminho mais longo.
De qualquer maneira, esses cursos precisam estar alinhados com os objetivos do aluno.
4 – Conheça o passado da escola onde quer estudar inglês
É fácil ficar sabendo de clientes insatisfeitos com uma empresa. Com alunos descontentes com uma escola não é diferente. Se uma escola tem muitas reclamações, pode não ser o melhor lugar onde estudar inglês.
A parte boa é que conseguir essas informações é fácil, rápido e gratuito. Além de, logicamente, as impressões de amigos e parentes que já frequentaram a escola, podemos recorrer a especialistas. Sites como Reclame Aqui são especializados nesse tipo de problema.
Além de listar as reclamações, é possível acompanhar quanto tempo a escola demorou para resolver esse problema, traçando, assim, um perfil de como ela trata os alunos.
Também é possível recorrer ao Serviço de Proteção ao Consumidor (o popular Procon) de sua cidade. Além das informações já citadas acima, também conseguimos saber se a escola já realizou alguma cobrança indevida, se já teve problemas com as franqueadoras, se o que promete é o que entrega. Informe-se.
É melhor aprender com os erros dos outros que cometer erros novos.
5 – Não assine contratos longos ao escolher um curso
Por mais que planejemos nossa vida, ou mesmo nosso ano, imprevistos acontecem. Você pode ser desligado da empresa que estivesse custeando seu curso, por exemplo. Ou, pelo contrário, por conta da empresa, tenha de viajar e se ausentar por um período longo de tempo, não podendo comparecer às aulas.
Existem também outros problemas que podem ocorrer, como você não se adaptar ao material ou ao professor. Ou mesmo ao dia e horário das aulas. Porém, em muitos casos, você não pode, simplesmente, desligar-se do curso. Nem mesmo de forma temporária, pois está preso a um contrato.
Alguns possuem multas tão pesadas que, para o aluno, é mais vantajoso continuar pagando pelo curso, mesmo sem frequentá-lo, do que quebrar o contrato.
Nesses casos, não existe alternativa. É preferível negociar contratos curtos, de poucos meses, ou um ano e renová-los depois. Mesmo que o curso inteiro dure meia década, uma escola que confia na sua própria qualidade está disposta a fazer vários contratos em seguida.
6 – Não ceda à pressão de promotores de escolas de idiomas
Muitos promotores de vendas possuem metas a serem batidas. Algumas delas, até mesmo diárias. Um fator importante que é considerada nessas metas é o número de contratos fechados. Quanto mais melhor. Por isso, eles tendem a querer fechar o seu contrato o mais rápido possível para poder dedicar-se ao próximo aluno em potencial.
Mas existe uma diferença entre um vendedor que quer bater a meta e, por isso, fica fazendo uma propaganda positiva do serviço, e alguém que faz uso de pressão psicológica.
Muitos vão dizer que estão te fazendo um preço especial ou que ele é só para aquele dia. Na maioria das vezes, não é. Existe um limite dentro do qual eles podem negociar. E ele é bem flexível. Logo, qualquer desconto está dentro do planejamento da empresa.
O que o aluno não deve esquecer é que ele detém o maior poder na negociação. Mesmo com os descontos, o valor acordado é longe de ser baixo e pode levar a novos contratos. Logo, não tenha pressa de pesquisar e ponderar antes de escolher onde estudar inglês.
7 – Atente-se à qualidade dos professores de onde vai estudar inglês
Para ter certeza de que você vai aprender, efetivamente o idioma, é necessário ter certeza de que os professores são capacitados para isso.
Não existe, absolutamente, nada de errado em um professor ter pouca experiência. Ela será adquirida ao longo da carreira. Porém, deve ser levado em consideração, que este professor deve ser a exceção, não a regra.
Um corpo docente formado, inteiramente por professores com pouca experiência e com um currículo pouco extenso, não tem como oferecer um inglês de alto nível.
Aqui vale perguntar na própria escola e, também conversar com ex-alunos sobre isso.
8 – Fique atento às taxas extras e adicionais de alguns cursos
Atualmente, a maior parte das escolas cobram apenas a taxa de matrícula, a mensalidade e o material didático. Isso quando ele não é incluído na matrícula ou diluído nas mensalidades.
Porém, algumas escolas, no afã de diminuírem seu preço, preferem seguir o caminho inverso. O aluno tem que pagar por absolutamente tudo.
Aulas extras, caso precise de algum reforço em algum ponto. Reposições de aula, sem nenhum tipo de tolerância. Isso sem falar que em muitas escolas existe um limite mensal de reposições antes de ser cobrada uma taxa. Uma taxa muito grande, no caso de se precisar refazer a prova. E esses são apenas alguns exemplos.
Nunca deixe de considerar esses fatores, pois eles podem desequilibrar o seu orçamento e, até mesmo, forçá-lo a abandonar o curso. Por isso, fique atento a essas taxas extras e adicionais na hora de escolher um bom lugar para estudar inglês!
9 – Alinhe os objetivos escola com os seus
Os objetivos da escola ou o do curso devem ir ao encontro dos seus. Não adianta uma escola ter um foco em formar alunos com uma escrita impecável, mas uma conversação razoável, se o seu foco é a conversação, por exemplo.
É fundamental que a metodologia lhe atenda quando você for escolher um lugar onde estudar inglês ou qualquer outro idioma.
Não é porque uma metodologia utilizada em tal escolar foi válida para outras pessoas que você conhece que ela será também uma metodologia boa para você. Escolha a que se encaixe com os seus objetivos!
10 – Assista a uma aula demonstrativa antes de escolher
Nada melhor para saber se você irá se adaptar ao curso, ou saber se o curso é para você, do que fazer esse curso. Ou pelo menos ter uma vaga ideia de como ele é. Ou seja, nada melhor do que poder experimentá-lo antes de escolher.
Diversas escolas, senão todas, oferecem a oportunidade do aluno em potencial a assistir a uma das aulas do curso em que está interessado. Ou seja, uma aula de verdade, com uma turma de verdade, e, de preferência, que essa turma do seu nível. É muito difícil que, após participar de uma aula, caso você tenha alguma dúvida sobre o curso, você ainda continue com essa dúvida sobre onde estudar inglês.
É bom lembrar que essas dicas estão aqui para nortear o aluno que esteja em busca de uma boa escola. Porém, cabe ao próprio aluno ponderar sobre cada uma dessas orientações e tomar a decisão que crê ser a mais acertada.
Esperamos tê-los ajudado, bons estudos, muito obrigado e até a próxima!