Neurociência cognitiva é um campo de conhecimento que estuda a extensão e capacidade da mente humana. Ou seja, estuda a memória, a percepção, aprendizado e diversos outras áreas da psique humana. Recentemente descobriu-se que essa neurociência pode ser uma grande auxiliadora no processo de aprendizado de outros idiomas. E é sobre isso que falaremos no post de hoje. Confira!
Olá, leitor!
Desde a origem dos tempos a ciência se faz presente na vida do ser humano. Ela se divergiu por nichos diferentes e se intensificou com estudos especializados e teorias. Ao longo dos anos vários cientistas nasceram, morreram e marcaram a história, o que comumente trouxe a humanidade até os dias de hoje.
Os cientistas que despontaram estudos sobre a mente e as atividades cerebrais a fim de entender como ela influencia o comportamento humano deram a essa vertente do estudo o nome de neurociência e desde então ela procura explicar questões ligadas a nossa inteligência, ao nosso raciocínio e até mesmo nossos sentimentos buscando respostas para entender o nosso sistema nervoso e como ele funciona.
A neurociência cognitiva, uma subdivisão da neurociência central, dá foco a estudos relacionados à capacidade e a extensão da mente humana: Memória, percepção, capacidade de tomar decisões, linguagem e aprendizado.
Graças a esse estudo foram desenvolvidas técnicas envolvendo especialmente os dois últimos temas citados, linguagem e aprendizado, que visam auxiliar o ser humano em seu aprimoramento nos estudos e na capacidade de aprender uma nova língua, inclusive, de forma mais rápida e eficaz.
Índice deste artigo
O que realmente é a neurociência cognitiva?
Vejamos a definição de neurociência cognitiva:
A neurociência cognitiva é uma área acadêmica como qualquer outra. No entanto, seus estudos científicos são voltados para o entendimento dos mecanismos biológicos ligados à cognição. Manifestações comportamentais e processos mentais comumente tem sido o foco de seus estudos.
Agora que vimos o conceito dessa ciência, podemos entender melhor como ela pode ser utilizada em nossos estudos cotidianos do aprendizado do inglês.
A neurociência e o aprendizado de inglês
A neurociência cognitiva nos ensina que tudo que nos cerca desde sensações até a forma como percebemos o ambiente (cheiros, gostos, imagens, sons e etc.) podem ser usados e transformados em conhecimento quando captados e levados ao cérebro.
Sendo assim, de que forma podemos utilizar a neurociência cognitiva para aprender inglês mais rápido?
Dicas de como utilizar a neurociência para aprender inglês mais rápido
A neurociência pode ser aplicada no aprendizado de inglês de diversas formas para fazer com que a sua aprendizagem aconteça de forma mais rápida. Abaixo, separamos uma série de dicas de como utilizar essa ciência no aprendizado de inglês. Veja a seguir:
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Agregue o inglês à sua rotina
Se você anseia por aprender uma nova língua, neste caso, o inglês é primordial que ele esteja inserido em sua rotina diária. Como vimos à neurociência cognitiva nos informa que quaisquer percepções extras sensoriais do corpo humano podem ser transformadas em conhecimento.
Busque ligações entre palavras e cores, palavras e cheiros, palavras e sentimentos, palavras e símbolos, dentro outros. Estudos afirmam que 70% do vocabulário inglês é formado por somente 300 (trezentas) palavras. Encontre-as e as associe a alguma forma de sensação. Aos poucos seu cérebro irá se condicionar a lembrar todas elas.
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Repetição
A repetição é o método mais eficaz de usar a neurociência cognitiva para aprender inglês mais rápido. Isso porque a repetição constante ativa as principais áreas do cérebro responsáveis pelo processamento e automaticamente o armazenamento de informações.
Assista ao mesmo filme no mínimo três vezes. Na primeira, assista legendado em português. Concentre-se nos diálogos das cenas. Na segunda, veja com a legenda em inglês. Quando se sentir confortável assista a terceira e última vez, veja o filme em seu idioma original e sem legendas. Esse exercício melhorará seu processamento auditivo e visual para o armazenamento das informações.
Faça o mesmo com músicas e livros em áudio. Repita esses processos sempre por três vezes. Assim, Você irá treinar o reconhecimento de várias palavras do inglês.
Contudo, não passe horas nesse processo de repetição. Repetir a mesma coisa sempre não lhe trará conteúdos novos. Procure misturar as informações adquiridas para à partir delas formar sempre algo novo.
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Pratique o inglês
Fale sozinho com você mesmo. Busque intercâmbios. Encontre falantes nativos na internet. Você precisa por em prática o conhecimento adquirido, por mais óbvia que pareça essa dica. A grande sacada da prática, segundo a neurociência cognitiva, é que logo seu cérebro irá se acostumar com a nova forma de diálogos passando a compreender melhor a nova língua do inglês e irá adquirir a capacidade de formular seus próprios diálogos mais rapidamente.
Um exercício interessante para deixar essa prática cada vez mais inserida a sua rotina é esquecer um pouco a gramática em questão e o envolver como o inglês como um todo em um assunto.
Por exemplo, invés de aprender decorando o nome dos alimentos em inglês decorando, transforme-os em ingredientes de um prato. É muito mais produtivo aprender cozinhando-os simulando um curso de culinária. Seu cérebro reagiria a esse exercício de uma forma muito mais natural.
Outras dicas da neurociência cognitiva
Existem outras dicas importantes além das mencionadas acima para se aprender inglês mais rápido através da neurociência. Confira:
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Lembre-se que às vezes o pouco pode ser muito
Portanto, poupe sua mente de exaustivas horas de aprendizado. Divida os estudos por assunto e em curtas sessões de até no máximo quarenta minutos de aprendizado. Após esse tempo dificilmente seu cérebro terá a mesma concentração do início e irá assimilar algum conteúdo.
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Alternar os métodos de aprendizado
Se você acabou de assistir um vídeo, tente ler algum texto em voz alta em seguida. Quando acabar escute uma música. Procure entregar ao seu cérebro informações através de vários meios diferentes.
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Atente-se aos gestos
Já reparou que você costuma lembrar de um amigo pela forma que ele gesticula ou o jeito que ele ri? Palavras e frases acompanhadas de gestos subsequentes são melhores assimilados quando em conjunto.
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Interligue seus sentidos
Seu cérebro será estimulado mais facilmente se você associar palavras a imagens. Você pode utilizar jogos de memória, cartões ou mesmo ferramentas de busca na internet para visualizar os objetos que está estudando.
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Use a imaginação
Crie situações imaginárias onde o uso do inglês seja necessário. Um bom exercício é “caminhar” pelas ruas dos EUA utilizando o Google Maps e se imaginar dentro daquele cenário. Observe as pessoas e imagine o diálogo que você usaria se estivesse realmente naquele local.
Esperamos tê-los ajudados, bons estudos, muito obrigado e até à próxima!